Referências Bibliográficas Bernard, S., Vaesken, B., 1986. "Les recettes de l'herboriste". Dargaud
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Algumas plantas podem ser colhidas todo o ano, mas a maior parte deverá ser apanhada no momento certo para ser utilizada imediatamente ou conservar melhor as suas propriedades. Para conhecer os periodos de colheita de cada planta, devemos ir buscar à sua ficha as datas convenientes. As plantas devem ser colhidas e preparadas rapidamente para conservarem os princípios activos. Colheita de plantas selvagens A Natureza é uma grande farmácia natural e a fonte primária dos ingredientes que utilizamos, o que torna a colheita útil e extremamente agradável. Por vezes, os princípios activos das plantas selvagens são ainda mais concentrados. Saber reconhecer as plantas sem se enganar é essencial. Para distinguir entre espécies que se assemelham podemos recorrer aos guias de flores e plantas selvagens. Para evitar intoxicações não devemos colher plantas das quais não temos certeza. Espécies como a urtiga podem ser colhidas na Natureza, mas muitas outras mais raras podem ter um estatuto de conservação que não permite ou não deveria permitir a colheita. É importante preservarmos o património natural que nos resta e sermos conscientes nestes casos. Não apanhar mais do que aquilo que se necessita, em qualquer dos casos! Não devemos igualmente retirar casca das árvores.
Antes de colhermos uma planta observar o habitat onde vive para garantirmos que não é poluído: não apanhar plantas nas bordas das estradas, perto de fábricas ou em zonas onde se aplicam pesticidas. A colheita das plantas deve ser feita num dia seco, sem chuva, preferencialmente pela manhã, logo a seguir ao orvalho evaporar. As plantas recolhidas em boas condições climáticas e no auge da sua maturação têm um teor bastante elevado em compostos activos Salvo excepções enumeradas nas fichas de cada planta, as folhas devem ser colhidas na primavera e verão, mas antes da floração; as flores assim que abrem; os frutos ou bagas assim que estiverem maduros; as raízes no outono; os botões antes de se terem transformado, sem caule; os caules herbáceos apanhar antes da floração, quando a vegetação está no máximo. A casca retira-se normalmente na primavera e outono, com bastante cuidado para garantir a sobrevivência da planta. A preparação ou manejo das plantas recolhidas deve ser feito imediatamente - as plantas aromáticas frescas, por exemplo, perdem rapidamente os seus óleos essenciais. De qualquer das formas, se for necessário podemos colocar as plantas no frigorífico e utilizá-las nos dias seguintes. Conservação Para começar não se deve utilizar material que já tenha mais de um ano de conservação. Existem diferentes métodos de conservação, sendo o mais utilizado a secagem ao ar ou no forno. Um local seco, arejado e não muito frio é o ideal. Colocar as plantas sob um papel de jornal. Uma vez secas as plantas aguentam alguns meses se forem guardadas em frascos de vidro escuro ou em papel kraft. As plantas podem ser acondicionadas em jarros escuros, porcelana, barro e com tampa hermética: por exemplo de cortiça com parafina. Dispor as plantas por espécie. Partes aéreas da planta são aquelas que se encontram fora do solo - ramos, folhas, flores, bagas e sementes. Os ramos devem ser cortados 5 a 10cm acima do solo, no começo da floração quando a planta se encontra em pleno desenvolvimento. As vivaceas podem ser cortadas um pouco mais alto para deixarmos novos botões livres para crescer. Desagregar e e secar imediatamente as flores e folhas grandes, as pequenas podem ficar agarradas aos ramos e secar aí mesmo. Fazer suspender os ramos (8 a 10) num local pouco frio, arejado e à sombra. Deixar arejar o material colhido, não por muito de cada vez. Assim que os ramos estejam secos (mas antes de se partirem ou reduzirem a pó), desagregar dos ramos as folhas, flores e sementes em cima de um papel. Acondicionar em jarros escuros ou papel kraft. Flores grandes Na maior parte das vezes as flores são colhidas logo após abrirem, na primavera ou no verão. Utilizamos parte da folha - como nas calêndulas onde utilizamos só as pétalas - ou a flor inteira. Desagregar as flores dos ramos e eliminar quaisquer insectos ou pó que possa ter. Colocar sob um papel absorvente num local seco, e dar o devido espaçamento para que o ar circule. Acondicionar em jarros escuros ou papel kraft. Flores pequenas As flores mais pequenas podem ser secas ainda nos ramos, retirando-as depois da secagem. Colocar os ramos - como a lavanda - com as flores para baixo, metidas em papel kraft ou por cima de um tabuleiro. Frutos e bagas Colhem-se no início do outono, assim que estão maduros mas ainda firmes; se estiverem moles não vão secar bem. Colocar sob um tabuleiro e papel absorvente. Levá-los ao forno quente, mas desligado mais ou menos 3 a 4 horas e deixá-los num local seco, não muito frio e à sombra mexenso de tempos a tempos. Raízes, rizomas, tubérculos e bolbos As partes suterradas são normalmente desenterradas no outono, assim que as partes aéreas estiverem murchas e antes do solo estar molhado ou gelado, no final da vegetação. Algumas raízes podem ser apanhadas no início da primavera, antes que a vitalidade vá para as partes aéreas. Cavar em profundidade à volta da raíz para a tirar do solo. Retirar só o necessário! Sacudir para retirar parte da terra e lavar, retirando algumas raízes secundárias sem interesse ou partes que estejam em mau estado. Cortar em rodelas ou pequenos pedaços e colocar num tabuleiro com papel absorvente, durante 2 a 3 horas no forno quente mas desligado. Continuar o processo, mas sem o forno. Podem ser secas ao sol. Sementes Colher cápsulas, ramos floridos quando estão maduros e no final do verão, antes das sementes serem libertas para a terra. Colocar os ramos para baixo, com algo para receber as sementes e depois de estarem secas agitar suavemente. Seiva e géis Não recolher a seiva noutra altura senão a primavera, quando ela sobe, ou no outono, quando ela desce. Algumas árvores como a bétula produzem seiva em abundância, mas não devemos retirar muita pois colocamos em causa a vitalidade da árvore. Fazer um furo profundo no tronco da árvore, sem ultrapassar um quarto do seu diâmetro e colocar um recipiente por baixo. É muito importante de fechar novamente o buraco após ter retirado 1L de seiva! Podemos também retirar o leite ou latex produzido por certas plantas, como o dente de leão, espremendo o caule para um recipiente. Usar luvas pois a seiva e o latex irritam a pele. Para retirar o gel do aloe vera abrir a folha longitudinalmente e raspar com a parte não cortante de uma faca. Casca Deveríamos extrair so a casca de árvores que temos no nosso jardim, pois se retirarmos muito pomos em risco a sobrevivência da árvore. Também se deve retirar a casca de troncos exteriores que a seguir possam ser podados. Normalmente faz-se no outono. Retirar os insectos, líquenes e musgos, cortar em pequenos pedaços e secá-los sob um tabuleiro. pode ser seca ao sol. Outro métodos de conservação . Desumidificação Colocar as plantas sob tabuleiros com rede, ou suspensos numa sala mais ou menos hermética e com a ajuda do desumidificador secá-las. . Congelação conserva as cores e perfumes mas é mais adaptada às plantas aromáticas que medicinais. Em sacos de plásticos. Os sucos de várias plantas podem ser extraídos e congelados em forma de cubos de gelo. Referências Bibliográficas . Bernard, S., Vaesken, B., 1986. "Les recettes de l'herboriste". Dargaud . http://listavermelha-flora.pt/flora-especies/ < consultado em 15/12/2017 > Ditos populares elogiam a riqueza terapêutica do alecrim , comum em jardins medievais do séc. XVI onde se utilizava como cosmético mágico, capaz de preservar a "eterna juventude". Desde há muito que é queimado como incenso para perfumar o ambiente. É um arbusto lenhoso, sempre verde, que pode ir até 2 m de altura. Distribui-se por toda a bacia do Mediterrâneo e na zona central da Península Ibérica. É muito comum em matos abertos, formações arbóreas abertas, por vezes sob coberto de pinhais. Em locais expostos, secos e quentes. Indiferente edáfica, coloniza terrenos arenosos, xistosos ou calcários, ácidos ou básicos. Mapa de ocorrências em Portugal: É uma planta muito utilizada na apicultura por ter uma floração muito precoce: de Janeiro a Abril.
A colheita é feita na Primavera e no Verão. Contém princípios activos como o óleo essencial, ácido rosmarínico, taninos e flavonóides, que lhe conferem diversas propriedades: aromático, tónico, estimulante, antiespamódico, ligeiramente diurético e activador da secreção biliar. Prescreve-se em casos de asma, doenças respiratórias, hepatite, cirrose, digestões difícies, dores de estômago, dores de cabeça de origem nervosa, vertigens, perda de memória, hipotensão, fraqueza, esgotamento nervoso e dores reumáticas. O óleo essencial tem acção anti-séptica e, devido à cânfora, acção estimulante sobre a circulação e o sistema nervoso. Externamente é activador da circulação periférica e anti-inflamatório de mialgias, nevralgias e inflamações osteo-articulares. Em infusão é digestivo e carminativo. Também faz parte da composição de tónicos capilares: as loções hidroalcoólicas de folhas são usadas para combater a caspa, a calvíce e para escurecer o cabelo. Aplica-se em pomada em em compressas para aliviar reumatismos articulares, contusões, úlceras e feridas. No caso de problemas reumáticos e circulatórios são recomendáveis os banhos com água de alecrim. Em cosmética, os cremes com extractos glicólicos da planta florida são úteis no tratamento de estrias e também nas dermatites seborreicas. Contra-indicações: Não usar o óleo essencial por via interna durante a gravidez, aleitamento, nem em crianças com idade inferior a 6 anos, ou em doentes com gastrite, duodenite, úlcera péptica, sindroma do cólon irritável, doenças inflamatórias intestinais, ou com doenças neurológicas acompanhadas de tremores ou convulsões. Não utilizar o óleo essencial puro, por via interna, pois pode produzir cefaleias, convulsões, espasmos, gastro-entrites, lesão renal. Pode ser abortivo em doses elevadas. Topicamente, o óleo essencial produz rubefacção dérmica, devendo evitar-se a aplicação sobre as mucosas e em zonas cutâneas desprotegidas. Referências Bibliográficas . Domínguez, M., Gómez, R. "Novo Guia das Plantas Medicinais". S. A. de Promoción y Ediciones Club Internacional del Libro . Cunha, A. P., Roque, O. R., 2011. "Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa". Fundação Calouste Gulbenkian . Cunha, A. P., Roque, O. R., Nogueira, M. T., 2012. "Plantas Aromáticas e Óleos Essenciais - Composição e Aplicações", Fundação Calouste Gulbenkian . Cunha, A. P., Silva, A. P., Roque, O. R., 2012. "Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia". Fundação Calouste Gulbenkian . http://flora-on.pt/#/1Rosmarinus+officinalis <site visitado em 14/12/2017> Não pode deixar de ter um lugar de especial, a esteva, tais são as recordações que grava em mim das viagens ao alentejo, aquele odor que adoro. Popriedades: regenerante, adstrigente, purificante, anti-envelhecimento, anti-séptico. Utiliza-se mais frequentemente óleo essencial e hidrolato para utilização terapêutica. É um pequeno arbusto da família das Cistáceas, frequente em solos áridos e ácidos com presença de xistos e outras rochas silícicas. Matos costeiros em arribas litorais, frequentemente em solos arenosos sobre rocha calcária. Matos e matagais xerofílicos e também sob coberto de sobreirais, azinhais ou pinhais, sobre solos pobres.Forma comunidades de grandes extensões de terreno, chamadas estevais que colonizam zonas ardidas ou perturbadas com alguma frequência. Em regiões de clima seco e quente. Mapa de ocorrência em Portugal A parte aérea florida atrai insectos polinizadores e é usada para obtenção, pela água fervente ou por solventes, de uma goma-óleo-resina (lábdano). Desta se prepara, por arrastamento pelo vapor de água, um óleo essencial. Da parte aérea florida também se obtém, por destilação pelo vapor de água, um óleo essencial. A indústria prepara um óleo essencial obtido directamente das folhas, por destilação pelo vapor de água, preferencialmente, por ser de menor preço. Tem propriedades expectorantes e anti-bioticas e estimulantes. Internamente é utilizada no tratamento de catarro e diarreias, colhendo as folhas no início do verão - secar. As sementes podem ser reduzidas a pó e utilizadas nas confecções de bolos ou pão. A resina lábdano é utilizada em saboaria, cosmética e perfumaria, já que serve para aromatizar, combate as rugas e é um excelente fixador. O óleo essencial do lábdano já foi usado em fitoterapia, em problemas do foro respiratório, pois tem acção anti-séptica e mucolítica (na tosse e na bronquite), mas hoje em dia tem pouco interesse, pois internamente é neurotóxico, hepatotóxico e nefrotóxico. Tanto o lábdano, como os óleos essenciais obtidos dele, ou das partes aéreas floridas da esteva, entram na composição de perfumes ou como aromatizantes de sabonetes, detergentes, etc. A indústria de perfumaria prepara também concretos e absolutos, usados mais como fixadores, em perfumes.
Vou começar por debruçar-me sobre as plantas medicinais que já existem cá em casa. O cardo foi plantado há uns tempos, mas como não se faz queijo ele está um bocado obsoleto. Tempo de fazer magia Usado para: hepatologia, aparelho digestivo, cardiologia, ginecologia, endocrinologia, uso culinário e antioncológico. Mapa de ocorrências em Portugal O género Silybum é constituído por duas espécies, ambas medicinais, de distribuição pela bacia mediterrânica. É bianual e pode atingir ou ultrapassar a altura de um homem. Floresce a partir do mês de Abril e durante grande parte do Verão. Dá frutos em meados e finais do Verão. Podemos encontrá-lo nas bermas dos caminhos, na proximidade de urtigas e de outras espécies nitrófilas. Alguns exemplos de espécies companehiras: Pappaver rhoeas, Scandix pecten-veneris, Sisymbrium officinale, Carduus tenuiflorus, Bartsia trixago, etc. Possui a propriedade de regular o aparelho cardiovascular e as alterações vago-simpáticas (o nervo vago regula o metabolismo, frequência cardíaca, trabalho gastrointestinal e outras funções viscerais). Também se usa em casos de dispepsias (indigestão), meteorismo (gases no estômago) e inibe a progressão de doenças do fígado, como é sugerido numa revisão de estudos clínicos efectuados com o cardo-mariano (Reuter, 2003). Um artigo de revisão recente (Pradhane col., 2006) indica as principais acções terapêuticas em cirrose do fígado, envenenamento por Amanita, hepatite viral e alterações hepáticas induzidas por medicamentos, considerando ter eficácia e um bom perfil de segurança. A planta é colhida quando está em flor e seca para uso posterior. A silimarina pode ser extraída dos frutos e actua como protector do fígado. Para evitar perdas excessivas de sangue menstrual nas mulheres, utilizam-se os frutos maduros desprovidos da coroa de plúmulas (poucos, pois são tóxicos). Além de usadas em infusão, podem consumir-se as partes verdes, frescas em sumos ou saladas como óptimo desintoxicante. Propriedades anti-oxidantes, anti-alérgicas, anti-asmáticas, anti-inflamatórias e faz baixar os níveis de glicémia e colesterol. Não é difícil de cultivar em horta e reproduz-se por semente. Como legume pode utilizar-se as rosetas do primeiro ano. As partes utilizadas para alimentação são: . raíz: fresca ou cozida . folhas: cruas ou cozidas, retirar as mais pontiagudas e de preferência consumi-las ainda tenras; quando cozinhadas substituem os espinafres . flores: cozidas, substituem as alcachofras quando utilizadas antes das flores abrirem . caules: crus ou cozidos, retira-se a parte exterior e deixa-se de molho para retirar o amargo, usados como espargos ou ruibarbo, são melhores utilizados jovens na primavera . sementes: no forno tostadas substituem o café
Além do contacto imediato com a pele ou da sua ingestão directa, as plantas admitem muitas outras técnicas de aplicação (externa e interna) de forma a extrair do modo mais adequado e preciso os princípios activos e as propriedades medicinais de cada uma delas.
As mais utilizadas são: . Banhos preparam-se com óleos essenciais, infusões ou decocções que se adicionam à àgua (mínimo 3L). Podem ser de corpo inteiro ou parciais, dependendo da doença ou da região a tratar. . Cataplasma ou emplastro quentes (35 a 40 graus), frias ou mornas obtém-se depois de esmagar, ou raspar a planta fresca e de a aplicar com a ajuda de um pano ou gaze. Também de podem utilizar pós, para isso sufere-se uma infusão ou decocção em primeiro lugar. Colocar um quadrado do preparado entre 2 gazes . Compressas utilizam-se para a aplicação externa de loções a frio ou a quente . Cremes ou pomadas elaboram-se adicionando fase aquosa a uma fase oleosa, com produtos naturais. Aplicados e absorvidos pela pele . Decocção partem e fervem-se as partes duras da planta (raízes, casca, sementes) durante 10 a 30 min para garantir que se extraem os seus princípios activos. Depois deixa-se repousar . Gargarejos realizam-se com infusões, decocções ou tinturas aplicados sobre a boca ou garganta, com efeitos desinfectantes ou emolientes(amolece, diminui inflamações e dor) . Inalações realizam-se com infusões ou queima de ervas (normalmente expectorantes), ou com óleos essenciais, ou os dois em conjunto. . Infusão de acordo com o tipo de planta, coloca-se no fundo de um recipiente de porcelana a quantidade pretendida, e deita-se àgua a ferver. Deixa-se repousar entre 5 a 10 min (folhas frescas demoram menos tempo que cascas ou raízes) . Maceração com água fervida (maceração aquosa), em álcool diluído (maceração alcoóloca) ou num frasco com um óleo vegetal ao sol (maceração solar) . Óleos através deste processo extraem-se os princípios activos das plantas por maceração de óleo a frio. Devem conservar-se em frascos de vidro escuro para conservar as suas propriedades intactas. . Pós e cápsulas a planta seca é triturada e diluída em água. . Sumo extraído da planta fresca. . Tinturas tritura-se a planta e deixa-se em maceração dentro de um frasco com álcool. Normalmente tem um efeito mais intenso do que as infusões ou as decocções. Por outro lado o álcool ajuda a conservar as propriedades das plantas . Unguentos resultam de uma decocção concentrada da planta, misturada com uma matéria gordurosa e uma cera . Vinho medicinal tónicos digestivos ou reconstituintes elaborados à base de plantas maceradas em vinho . Xarope mistura de infusões ou decocções com mel ou cana-de-açucar. Exerce um efeito calmante sobre as mucosas e conserva os princípios activos das plantas. Referências Bibliográficas . Bernard, S., Vaesken, B., 1986. "Les recettes de l'herboriste". Dargaud . https://www.altheaprovence.com/produits-a-base-plantes/ < consultado em 5/12/2017 > O mundo das plantas é fascinante, sedutor, mágico - é o limbo entre o mundo real e o imaginário, ensina-nos muito sobre nós próprios e dá-nos alimento, medicina, acorda-nos para a essência do ser.
Muito posso escrever sobre ele mas neste blog vou debruçar-me sobre as plantas que nos curam, aquelas que os nossos antepassados já usavam e nos passaram informação. É importante divulgar este conhecimento, pois é nele também que a medicina moderna se baseia e é nele que reside a verdadeira cura. Precisamos procurar informação fidedigna e conhecermos as dosagens e tomas, porque a dosagem é a diferença entre medicinal e perigoso ou mortal . A informação que aqui coloco vem dos cursos que tirei, de livros e pesquisas minhas. Está aberta a adaptações, se quiserem contribuir com o vosso conhecimento. |